9.11.06

Salão de Humor de Paraguaçu Paulista

Acontece entre os dias 15 de novembro deste ano e 15 de março de 2007, o 2º Salão de Humor de Paraguaçu Paulista, evento que reunirá os melhores trabalhos de humor gráfico divididos nas seguintes categorias: Cartum Livre, Charge, Caricatura,Tira e Cartum Temático, esta última abordará exclusivamente as peripécias do "homem voador", em alusão ao centenário do vôo.

As obras selecionadas serão anunciadas no começo do mês de novembro. Mais de mil trabalhos elaborados por artistas de 31 países e praticamente todos os Estados brasileiros já estão confirmados no Salão.

Os vencedores de cada categoria receberão R$ 2 mil, um troféu e um certificado atestando a primeira colocação. Os segundos e terceiros colocados de cada categoria recebem R$ 1 mil e R$ 500, respectivamente, além do troféu e do certificado.

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Fonte: Portal da Comunicação

Exposição “Cobra e Cia”.



O MAB/CENTRO da FAAP, em conjunto com a Comissão Geral de Relações Internacionais da Comunidade Francesa da Bélgica inaugura, no dia 31 de outubro, a exposição “Cobra e Cia”.
Sob a curadoria de Catherine de Braekeleer, a mostra reúne 58 gravuras que retraçam o percurso e o espírito do movimento Cobra, traçando um panorama das realizações gráficas que dele se originaram.

As peças apresentadas pertencem, principalmente, às coleções do Centro da Gravura, da comunidade francesa da Bélgica e da cidade de La Louvière, e algumas emprestadas das coleções particulares de Pierre e Micky Alechinsky, Catherine Putman, Patrice Cotensin, pelas galerias Lelong (Paris) e Quadri.

Mais de meio século após a dissolução oficial desse movimento particularmente dinâmico, que reuniu de 1948 a 1951 as aspirações de um grande grupo de artistas da Europa do Norte, seu sopro vivificante continua suscitando entusiasmos. Os fundadores de Cobra se posicionaram na época do imediato pós-guerra contra o realismo socialista e a hegemonia da Escola de Paris, manifestando ao mesmo tempo certa desconfiança com relação ao movimento surrealista. Seu procedimento comum de ordem essencialmente experimental traduziu-se em um trabalho sobre a matéria, a feitura, a cor. Todos demonstraram com veemência sua vontade de uma expressão direta e intuitiva.

O MAB/ Centro propõe um panorama do que foi o espírito Cobra e uma mostra das realizações gráficas que dele se originaram. O poeta Christian Dotremont, que foi sua peça-chave, está amplamente representado ao lado de Alechinsky, Appel, Reinhoud, Balle, Claus...

O propósito da exposição é destacar as obras coletivas – testemunhas do desejo desses artistas de transgredir as fronteiras do individualismo – e ressaltar o interesse de Cobra por todas as formas de arte, mais particularmente pelas artes populares, primitivas ou infantis.

O grupo Cobra foi constituído em Paris, em 8 de novembro de 1948. Reunia inicialmente seis artistas e poetas: o dinamarquês Asger Jorn, os holandeses Karel Appel, Constant e Corneille, e os belgas Christian Dotremont e Joseph Noiret. Imaginada pelo poeta Christian Dotremont, a sigla Cobra foi inspirada nas primeiras letras de Copenhague, Bruxelas e Amsterdã, cidades de origem dos diversos participantes.

Precedida, em seu espírito, pelo grupo experimental neerlandês Reflex, que reunia, entre outros, os pintores Karel Appel, Corneille e Constant, Cobra foi organizado no final de uma Conferência Internacional de Documentação sobre a Arte de Vanguarda, cujo conteúdo, evasivo e teórico, não deixara de decepcionar esses partidários da experimentação ativa. Assinaram imediatamente uma resolução intitulada “A causa fora ouvida”, que se tornará o ato manifesto de Cobra, e escolheram deliberadamente estabelecer a sede do movimento em Bruxelas, em reação à intelligentsia parisiense. Aos fundadores logo se reuniram Pierre Alechinsky, Pol Bury, Henry Heerup, Ejler Bille...

O procedimento comum desses artistas era de ordem essencialmente experimental, traduzindo-se em um trabalho sobre a matéria, a feitura, a cor, transgredindo as fronteiras do individualismo pela realização de obras coletivas, demonstrando um interesse manifesto por todas as formas de arte e, mais particularmente, pelas artes populares, primitivas ou infantis.

A vida de Cobra foi marcada por importantes exposições e manifestou-se sob a forma de uma intensa atividade editorial. À revista Cobra, que surgiu logo após a criação do grupo, sob a direção de Christian Dotremont, seguiram-se várias outras publicações.

Iniciativas coletivas despontaram na Bélgica, na Holanda, na Dinamarca. Em 1949, Pierre e Zicky Alechinsky organizaram, com Olivier Strebelle, uma casa comunitária no Centro de Zruxelas. Os Ateliers du Marais iriam tornar-se um centro de pesquisas e encontro para Cobra; eles ficavam não muito distantes do apartamento de Christian Dotremont, situado no número 10 da rue de la Paille, onde se realizavam as reuniões semanais da ala literária do movimento.

O grupo dissolveu-se em 6 de novembro de 1951, ao término da exposição Cobra no Palácio de Belas Artes de Liège.

Data: de 31 de outubro de 2006 a 20 de janeiro de 2007
Local: MAB/Centro da FAAP
Endereço: Edifício Lutetia - 1º e 2 º andar
Praça do Patriarca, 78 – Centro CEP 01002-010 São Paulo - SP
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 10h00 às 18h00
Sábados e domingos – fechadoEntrada franca
Informações: (11) 3101-1776
Email: mabcentro@faap.br